A 5ª Promotoria de Justiça de Parnaíba ofereceu denúncia contra cincos homens acusados pela prática dos crimes de homicídio qualificado, tortura, cárcere privado, ocultação de cadáver, vilipêndio a cadáver, inovação artificiosa do local do crime e corrupção de menor. Os acusados dos crimes são Luis Carlos Evangelista Guedelha, Jonas de Brito Martins, Francisco de Assis Evangelista Guedelha, Geovane Allison Sousa, Antonio Carlos Rodrigues dos Santos Júnior, vulgo “Júnior Preto” e Francisco de Assis Júnior, conhecido como “Júnior Scoob”.
De acordo com a denúncia apresentada pelo promotor de Justiça Ari Martins Alves Filho, que responde pela 5ª PJ de Parnaíba, as vítimas Paulo Henrique Lima Caldas e David Soares, no dia 28 de fevereiro de 2018, estavam na residência de Luís Carlos e Antônio Carlos Rodrigues, onde funcionava um ponto de venda de drogas, consumindo drogas. Em um determinado momento Paulo Henrique e David Soares não possuíam mais dinheiro para pagar pelo uso dos entorpecentes, mas garantiram que conseguiriam o valor necessário para quitar a dívida com os traficantes.
Ao retornar ao local, David Soares informou que não obteve o dinheiro para resolver sua dívida e de Paulo Henrique com os fornecedores dos entorpecentes. Antônio Carlos Rodrigues e Geovane Allison trancaram os dois em um quarto da casa, além disso os dois juntamente com a ajuda de Jonas de Brito Martins submeteram às vítimas a torturas, fazendo uso de facões, giletes e cordas para agredir Paulo Henrique e David Soares. Francisco de Assis Evangelista Guedelha teve conhecimento de que as vítimas estavam sendo mantidas em cárcere privado, o que, inclusive, narrou em seu interrogatório, afirmando ter ouvido as lesões e gemidos das vítimas, mas nada fez para impedir a prática do crime.
Em 1º de março, Antônio Carlos e Geovane Sousa assassinaram Paulo Henrique após a vítima tentar fugir do local no qual estava preso. Em seguida Antônio Carlos e Jonas Martins amarraram e mataram David Soares com golpes de faca para que este não os entregasse à polícia. O crime chocou à população parnaibana.
Assim, diante dos fatos apurados, o Ministério Público apresentou denúncia requerendo a prisão dos réus pelos crimes efetuados. Somadas, as penas dos réus poderão ultrapassar 300 anos de prisão.
Fonte: MPPI
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