A Polícia Civil do Estado do Piauí, por intermédio da Delegacia de Homicídios/Tráfico de Drogas/Latrocínio (DHTL) e do Núcleo de Inteligência da Planície Litorânea, com o apoio das Delegacias de Combate a Crimes Contra o Patrimônio (DEPATRI), Delegacia da Mulher (DEAM), e Regional de Parnaíba, realizaram a apreensão de aproximadamente 207 Kg de maconha e 100 g de cocaína em Parnaíba.
Segundo informações dos policiais a apreensão é uma das maiores dos últimos tempos em Parnaíba, e se deu após meses de diligências, inclusive durante o período de greve dos investigadores e escrivães, culminando na expedição de três mandados de busca e apreensão domiciliar em duas casas localizadas no bairro Planalto e uma no Conjunto Residencial Simplício Dias, nesta cidade.
Na ocasião foram presas em flagrante quatro pessoas, dentre estas Janiely Azevedo Rodrigues, natural de Fortaleza-CE; Elizângela dos Santos Lima, natural de Parnaíba - PI; Cássio dos Santos Feitosa e Wellington Feitosa, estes últimos provenientes do estado de São Paulo.
Uma fonte interna afirmou que a droga era de propriedade de uma das maiores facções criminosas em atuação no Brasil, e seria distribuída para abastecimento de várias bocas de fumo no litoral do Piauí.
A abordagem ao veiculo modelo Toyota/Etios de cor vermelha com placas de Suzano-SP, se deu nos cruzamentos das ruas Tabajara com avenida São Sebastião, onde o carro já havia sido flagrado com frequência em pontos de venda de drogas da cidade. Sendo que na revista a polícia encontrou maconha no interior do veículo, onde logo em seguida foram até o endereço do acusado e apreenderam a grande quantidade de droga.
A droga segundo os investigadores está avaliada em mais de meio milhão de reais.
Os indivíduos presos foram conduzidos a central de flagrantes de Parnaíba, onde serão autuados e permanecerão a disposição da justiça.
Uma fonte policial que não quis se identificar disse ainda que a classe se encontra bastante descontente com a forma que vem sendo tratada pela atual gestão, pois vem sendo bastante desrespeitada, com descontos ilegais em seus contracheques, congelamento salarial, afirmando que esta pode ser uma das últimas grandes operações da Polícia Civil no combate ao crime no litoral do Piauí, face ao descaso do governo do estado com estrutura, falta do pagamento de diárias, e o absurdo desconto ilegal de verbas alimentares realizado no contracheque do mês de junho/2018.
A mesma fonte informou que nas investigações deste caso foram utilizados inclusive veículos particulares dos policiais, tendo em vista a periculosidade dos investigados e a enorme quantidade de drogas, pois as viaturas da polícia civil em Parnaíba encontram-se há mais de um ano sem manutenção.
Fonte; Portal do Catita / edição Plantão Parnaíba 24 horas
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