sexta-feira, 18 de junho de 2021

MANDANTE PAGOU R$200 MIL PELO ASSASSINATO DE EMPRESÁRIO EM PARNAÍBA, DIZ POLÍCIA CIVIL DO PIAUÍ

A Polícia Civil concluiu nesta sexta-feira (18) a investigação sobre o assassinato do empresário Janes Cavalcante Castro, ocorrido em 2020 na cidade de Parnaíba. Três pessoas estão foragidas, entre elas o homem identificado como Mário Roberto Bezerra, suspeito de ser o mandante do crime. Segundo o delegado Rodrigo Luna, responsável pelo caso, o suspeito teria pago R$ 200 mil pelo assassinato do empresário.

Além de Mário, estão foragidos José Hiago Ferreira da Silva, suspeito de ter sido o piloto da motocicleta usada no homicídio, e Evandro Tenório Britto, suspeito de ser o líder de uma organização que agencia assassinatos.

Três suspeitos da morte do empresário no Piauí estão foragidos — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Nessa quinta-feira (17), os policiais fizeram buscas em três endereços ligados à Mario Roberto Bezerra. Em um deles foi encontrado um comprovante de depósito no nome de José Robervan Araújo, homem apontado como sendo o contato entre o mandante e os assassinos, além de ter participado ativamente da morte de Janes.

“O comprovante de depósito que conseguimos arrecadar na casa do Nino, foi feito antes do crime, no valor de R$ 8 mil. Não é o valor total, só para que os criminosos pudessem se locomover, se hospedar, se alimentar. E comprova a participação deles e a ligação entre eles”, disse o delegado.

Delegados João Rodrigo e o Maicon kaestner durante coletiva da Operação Sicário, no Piauí — Foto: Tiago Mendes/TV ClubeDelegados João Rodrigo e o Maicon kaestner durante coletiva da Operação Sicário, no Piauí — Foto: Tiago Mendes/TV Clube

Ainda de acordo com o delegado, a morte de Janes Castro teria sido encomendada porque ele teria dívidas com os envolvidos no crime. A investigação descobriu ainda que o valor de R$ 200 mil foi pago por Mario Roberto para Evandro Tenório, como pagamento pela execução do empresário.

O inquérito foi concluído e será remetido à Justiça, mas uma nova investigação pode ser reaberta caso os policiais ou o Ministério Público considere necessário.

Operação Sicário

Câmeras de segurança de uma residência próximo ao crime registraram a fuga dos suspeitos — Foto: Divulgação/Polícia MilitarCâmeras de segurança de uma residência próximo ao crime registraram a fuga dos suspeitos — Foto: Divulgação/Polícia Militar

O empresário Janes Cavalcante Castro foi assassinado no dia 18 de setembro de 2020, logo depois de sair da casa onde morava, em Parnaíba. O empresário dirigia seu carro quando dois homens em uma moto o perseguiram e atiraram várias vezes contra ele.

Em abril de 2021 a Polícia Civil deflagrou a 1ª fase da operação Sicário, para prender os suspeitos de envolvimento na execução do empresário. Os policiais fizeram buscas em endereços em Parnaíba e Luís Correia, no Piauí, nas cidades de Pedra, Arcoverde, Venturosa e Olinda, em Pernambuco, e em Arapiraca, em Alagoas.

Segundo a Polícia Civil, o assassinato de Janes foi um crime encomendado. O mandante do crime, identificado como Mario Roberto Bezerra, teria contratado José Robervan Araújo, que foi preso na operação. Ele seria o responsável por arquitetar a execução do empresário.

De acordo com a investigação, Robervan monitorou a vítima por cerca de uma semana e contratou os dois homens que executaram o crime: Edson Carlos Veríssimo, suspeito de ser o atirador, e José Hiago Ferreira da Silva, que teria pilotado a motocicleta.

Também foram presos um homem e duas mulheres, que teriam emprestado contas bancárias, que não tiveram seus nomes divulgados.

Ao todo foram feitos buscas em 15 endereços de oito cidades nos estados do Piauí, Pernambuco e Alagoas. Seis pessoas foram presas, e restam três foragidos.



G1/PI

Um comentário:

  1. E tudo indica que a BRILHANTE Polícia e o meretíssimo juiz botaram na cadeia uma mulher inocente, a se Luis Correia.
    Olha o ABSURDO!!! Botar a mulher na prisão por conta de um CPF no chip, uma coisa que pode acontecer com qualquer pessoa, ser vitima disso.
    Mas a polícia faz uma investigação tão boa que se baseia só nisso e pede a prisão da senhora. ABSURDO!

    Isso aí é crime de abuso de autoridade! Merecia perder a função pública, a pessoa que faz uma investigação tão ruim quanto a que botou a pobre senhora no presídio.
    Mas como é Brasil, nada vai acontecer com as "otoridades".

    Eu teria vergonha de dar entrevista.

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