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sábado, 18 de julho de 2020

MARCO SILVA E LEONARDO JARDIM: COMPARE O CURRÍCULO DOS DOIS PORTUGUESES COTADOS PARA SUBSTITUIR JESUS NO FLAMENGO

Marco Silva e Leonardo Jardim: compare o currículo dos dois ...

Marcos Braz e Bruno Spindel, vice-presidente e diretor de futebol do Flamengo, vão à Europa em busca de um novo treinador, depois da saída confirmada de Jorge Jesus rumo ao Benfica. Outros dois portugueses estão na pauta da viagem: Marco Silva e Leonardo Jardim.
O primeiro teve seu trabalho mais recente no Everton, da Inglaterra, e deixou o clube em dezembro de 2019. Nessa mesma época, já foi alvo de especulações no Ninho do Urubu, em meio a rumores de que Jesus poderia sair. O Flamengo nega que já o tenha procurado.
Jardim, por sua vez, também está desempregado desde o final do ano passado, quando foi demitido de sua segunda passagem consecutiva pelo Monaco, na França, seu último trabalho.
No Flamengo, Marco Silva é visto como uma contratação difícil. O fator financeiro, claro, pesa, mas a saída recente de um campeonato como a Premier League fortalece seu mercado na Europa. Jardim, por sua vez, agrada pelas características, consideradas próximas a de Jesus.
Em números de conquistas, tanto Silva, quanto Jardim ainda não tem, por exemplo, o mesmo número de troféus que Jesus conquistou apenas no Flamengo, cinco. O mais vitorioso, o ex-Monaco, tem dois títulos e participação em mais dois; enquanto o ex-Everton tem três taças.
Jardim faturou seu primeiro título na temporada 2009/10, com o Beira-Mar, garantindo a conquista da segunda divisão do Campeonato Português. Antes disso, ele havia iniciado a carreira em clubes menores como assistente, até assumir o Camacha e depois o Chaves.
Do Beira-Mar, clube que ficou até 2011, Jardim seguiu para o Braga, ficando por uma temporada – conseguiu um terceiro lugar no Português. Em 2012, assumiu o Olympiacos, substituindo Ernesto Valverde (ex-Barcelona) e participou da campanha de mais dois títulos.
Participou da campanha por que não foi o treinador que concluiu os títulos: acabou demitido em janeiro de 2013, quando seu time liderava o Campeonato Grego com dez pontos de vantagem e já havia construído vantagem nas oitavas de final da Copa da Grécia. Já sem Jardim no banco de reservas, o Olympiacos confirmou as duas conquistas.
Ele, então, retornou para Portugal e ficou no Sporting entre 2013 e 2014, trabalho que antecedeu aquele que é o seu de maior sucesso: o Monaco, com o qual seria campeão do Campeonato Francês em 2016/17 e chegaria às semifinais da Champions League.
Com um time com nomes como Kylian Mbappé, hoje no PSG, e Bernardo Silva, do Manchester City, Jardim também foi vice da Copa da Liga Francesa e semifinalista da Copa da França. Foi demitido em outubro de 2018, mas retornou pouco depois, em janeiro de 2019, após uma breve passagem de Thierry Henry – acabaria demitido, porém, novamente em dezembro.
Marco Silva tem dois clubes em comum com Jardim: o Sporting e o Olympiacos. Antes deles, porém, treinou o Estoril no início de carreira, entre 2011 e 2014, e soube o que era ser campeão pela primeira vez: venceu também a segunda divisão de Portugal em 2011/12.
Em 2014, chegou ao Sporting justamente para substituir Jardim. Na primeira temporada completa que fez, Silva foi campeão da Taça de Portugal, mas acabou demitido dias depois, pelo que o clube alegou ser “justa causa” – entre os motivos noticiados na época, uma falta a uma reunião, um jogo sem o uniforme oficial do clube e uma ordem do presidente ignorada.
Do Sporting, o português assumiu o Olympiacos e conquistou o Grego de 2015/16. Pouco depois, alegou motivos pessoais e deixou o clube. Voltou a trabalhar em 2017, já na Inglaterra.
Seu primeiro clube na Premier League foi o Hull City, mas Silva durou poucos meses. Assumiu em janeiro, com o time na lanterna, e saiu em março, após a confirmação do rebaixamento – apesar de ter conseguido importantes vitórias contra Manchester United e Liverpool.
Ainda em 2017, em maio, Silva assumiu o Watford e comandou a equipe até janeiro de 2018, quando o clube anunciou sua demissão acusando o Everton de o ter procurado – em maio daquele ano, o clube de Liverpool anunciaria, de fato, o treinador português. Nos Toffees, o técnico ficou até dezembro de 2019, demitido após ser goleado no clássico contra os Reds.

ESPN

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