Iniciada em 2013, ainda na gestão de Wilson Martins, Adutora do Litoral segue sem certeza de conclusão.
Anunciada ainda na gestão do ex-governador Wilson Martins, a Adutora do Litoral é apenas mais uma das muitas obras inconclusas no Estado, com promessa de finalização ainda este ano. Trata-se da segunda etapa da obra que deverá acabar com os problemas de falta de água, em períodos de alta estação, principalmente, em todo o litoral do Piauí.
Em julho do ano passado (2017) foi anunciado que em 12 meses a adutora estaria pronta, “mas a obra parou porque demorou a liberação do dinheiro do empréstimo da Caixa Econômica. Mas foi reiniciada agora e vamos concluir a obra em dezembro e o governador Wellington Dias virá inaugurar”, afirma o engenheiro responsável Patrocínio Martins. Ele assegura que faltam apenas 30% para a obra ser concluída, após a execução dos reservatórios. Atualmente trabalham 30 homens no canteiro de obras, mas há a garantia que virão mais 30 nos próximos 30 dias, é o que garante o engenheiro.
Obras da Adutora
Segundo o governo anuncia, a Adutora do Litoral é um moderno sistema de captação e abastecimento que deve suprir a demanda de todos os municípios da região litorânea durante os próximos 30 anos.
Ao todo, serão investidos R$ 58 milhões na construção de 69,5 km de adutora. A tubulação possui um ramal que vai de Luís Correia, passando pelas praias do Coqueiro, Barramares, Arrombado, Carnaubinha, Maramar, Macapá, Sobradinho, Camurupim, cidade de Cajueiro da Praia e praias de Barrinha e Barra Grande. Outro ramal vai de Parnaíba para Ilha Grande e Pedra do Sal.
A água será captada diretamente do Rio Parnaíba, passando pela Estação de Tratamento do município de Parnaíba. “A Adutora do Litoral vai levar água desde Luís Correia, chegando em Barra Grande, onde, além de melhorar a qualidade de vida da população local, vai estimular o turismo, pois vai dar as condições para novos investimentos como hotéis, resorts e restaurantes no nosso litoral”, segundo explicações do diretor do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), Geraldo Magela.
Só falta agora transformar tudo isso em realidade.
Por: Camila Neto/Tribuna do Litoral
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