segunda-feira, 23 de junho de 2025

PARNAÍBA - SIMULAÇÃO DE ACIDENTE AÉREO PREPARA ESTUDANTES DE MEDICINA PARA SITUAÇÃO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

O Instituto de Ensino Superior do Vale do Parnaíba – IESVAP - Afya realizou a primeira prova prática de Medicina em um aeroporto no Nordeste, com uma simulação realística de acidente aéreo, em parceria com o Aeroporto Internacional de Parnaíba. A atividade faz parte do cronograma acadêmico do curso de Medicina e teve como objetivo preparar os estudantes do 8º período para o atendimento de múltiplas vítimas em cenários de alta complexidade.

A ação envolveu diretamente o Corpo de Bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e toda a equipe aeroportuária, criando um ambiente de imersão realística. O exercício seguiu o modelo OSCE (Exame Clínico Objetivo Estruturado), metodologia reconhecida nacionalmente pela sua eficácia na avaliação de competências práticas dos futuros profissionais da saúde.

“Foi um momento muito importante porque aproxima os estudantes da realidade que eles vão enfrentar como médicos. Essa é uma iniciativa inovadora no ensino médico, sendo a primeira prova nesse formato realizada em um aeroporto aqui no Nordeste”, destacou professor Nereu Costa, coordenador do curso de Medicina da IESVAP-Afya.

A simulação mobilizou não apenas os estudantes e a equipe acadêmica, mas também os colaboradores do aeroporto, que aproveitaram o momento para testar o próprio plano de contingência e integrar-se aos serviços de urgência da cidade.

“Estamos muito felizes em ceder o espaço para essa ação tão importante. Além de colaborar com a formação médica, também foi uma oportunidade para nós, da comunidade aeroportuária, colocarmos em prática o nosso plano de contingência. Esperamos nunca precisar usá-lo, mas é importante saber que estamos preparados e alinhados com o SAMU, com os Bombeiros e com a equipe médica”, afirmou Patrícia Lucy, gestora do Aeroporto de Parnaíba.


Para os estudantes, o momento foi de muita emoção e aprendizado. A aluna Louise Soares, presidente da Liga de Trauma da Instituição, destacou a importância de vivenciar a experiência do lado oposto. “Foi uma experiência muito engrandecedora. Eu sempre estive na organização, nos bastidores dessa prova, e hoje vivi tudo como aluna. Me senti desafiada e emocionada ao ver como a equipe estava preparada e como o local foi transformado para criar essa simulação. É um aprendizado que vou levar para a vida”, comentou.



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