Uma jovem denunciou, na manhã desta terça-feira (10/05), um clínico geral por assédio sexual. O suposto ocorrido aconteceu no pronto-socorro municipal de Parnaíba, durante uma consulta.
A paciente de 19 anos, relatou que foi até o hospital por apresentar sintomas de dengue. Onde durante o atendimento, o médico teria apalpado seus seios, onde ela estranhou e o questionou. O clínico teria dito a paciente que aquele procedimento seria normal.
A mulher ao sair da sala, muita abalada, foi até um familiar que a acompanhava no PSM, e contou o que havia acontecido, e os dois procuraram ajuda, porém, eles disseram que ninguém se posicionou.
Em entrevista, o diretor do pronto-socorro municipal, "Paulo Careca", declarou que conversou com o médico, e que o mesmo negou ter assediado a paciente.
Segundo o diretor, o clínico geral foi orientado a ir para casa, mas ele afirmou que vai continuar trabalhando na unidade de saúde porque é inocente. “Vamos tomar providências, se isso tiver acontecido realmente, com certeza ele será afastado de nossa unidade de saúde de imediato”, disse o gestor.
A Prefeitura Municipal de Parnaíba emitiu uma nota
A prefeitura de Parnaíba, vem esclarecer e informar à sociedade, sobre denúncia de suposto assédio sexual, ocorrido na manhã desta terça-feira (10), no Pronto-socorro municipal.
A paciente, identificada pelas iniciais A. B. P. P, deu entrada no pronto-socorro municipal por volta das 07h40min, acompanhada de seu pai. A mesma relatou fortes dores de cabeça, dor no corpo, dor de garganta, coriza e febre.
Durante atendimento de triagem foi verificado que a mesma apresentava pressão arterial de 120×70, pulso de 117 bpm e temperatura corpórea de 37,9°.
Ao ser examinada pelo médico plantonista, Dr. Cesar Zacarias, a paciente alegou ter sofrido assédio sexual, após o médico encostar o estetoscópio em seu tórax.
A prefeitura de Parnaíba, através da direção do pronto-socorro municipal, bem como a ouvidoria geral do município, abriu sindicância para uma melhor apuração dos fatos.
No entanto, entende-se que, diante do quadro apresentado pela paciente e, comprovado por exames de triagem, o exame de ausculta cardíaca e pulmonar, fez-se absolutamente necessário e também considerado de rotina em uma consulta médica.
Por fim, cabe salientar que, após o episódio, a paciente foi atendida e medicada por outra profissional médica presente em regime de plantão no pronto-socorro municipal.
Parnaíba, 10 de maio de 2022
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