O Conselho Regional de Medicina (CRM) e entidades ligadas aos profissionais de saúde divulgaram nota pública na tarde desta sexta-feira (12/03) defendendo a suspensão total de atividades não essenciais, devido o agravamento da pandemia. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também integrou o comunicado.
Assinam a nota o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI), a OAB Piauí, Conselho Regional de Enfermagem- COREN-PI e do Conselho Regional de Fisioterapia- CREFITO-14. As entidades alertam à sociedade e aos gestores piauienses para a adoção de medidas mais rígidas e eficazes para a preservação da vida humana no momento de pandemia.
A nota conjunta expõe a situação real do sistema de saúde em decorrência da grande quantidade de casos e óbitos causados pela Covid-19.
O aumento do número de casos e óbitos pela Covid, a circulação das novas variantes do coranavírus, a ocupação de 100% dos leitos de UTI, a lista de espera, a escassez de insumos e medicações no mercado, o ritmo lento de vacinação, dentre outros assuntos foram abordados no documento.
O comunicado reforça o que o CRM-PI já vem alertando, qual seja a necessidade de reforço na adoção, tais como o uso de máscara, higienização das mãos, bem como a ampliação das medidas restritivas já implantadas no que se refere à circulação de pessoas, o distanciamento social ampliado, entre outras.
O que as entidades concordam é que faz-se urgente a adoção de medidas que impeçam mais mortes, principalmente por falta de vagas no sistema de saúde pública e privado.
“A preocupação é que o Piauí não se torne uma Amazonas em que a capital, Manaus, ficou sem atendimento, devido o colapso no sistema”, disse Mírian Parente, presidente do CRM.
Flash Yala Sena/Cidade Verde (Com informações do CRM)
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