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terça-feira, 8 de maio de 2018

BARRAGEM DE ALGODÕES - GOVERNO DO ESTADO ATRASA PAGAMENTO E FAMÍLIAS AMEÇAM FECHAR BR 343

Foto da Barragem de Algodões antes do rompimento (Foto: reprodução internet)

As famílias vítimas da tragédia da Barragem de Algodoes voltam a denunciar a falta de compromisso do Governo do Estado. Segundo eles, o pagamento da indenização das famílias vítimas do rompimento continua em atraso. A prestação de abril que deveria ter sido paga até o dia 25 do mês passado, até agora não foi efetivado.


Em protesto a falta de pagamento, as famílias ameaçam fechar a BR-343 na próxima quinta-feira (10) no povoado Veredas dos Bois, em Cocal de Telha, KM 299, a 110 quilômetros ao norte de Teresina. Também estão se organizando para vir a Teresina para manifestação no Palácio de Karnak. O rompimento da Barragem de Algodões ocorreu em maio de 2009, matando dez pessoas e destruindo casas, plantações e animais em Cocal e em Buriti dos Lopes.

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O pagamento da indenização foi acertado entre o Governo do Estado e a Associação das Vítimas e Amigos da Barragem de Algodões (Avaba), com a intermediação do Tribunal de Justiça do Piauí. O valor da indenização foi fixado em R$ 60 milhões, dividido em 30 parcelas de R$ 2 milhões, a serem pagas no dia 25 de cada mês pela Secretaria Estadual de Assistência e Social e Cidadania (SASC).
O presidente da Avaba, professor José Corsino Medeiros, disse que as famílias estão desesperadas. “As famílias dependem quase que exclusivamente desse dinheiro, e fizeram compromisso para acertar com essa indenização. E naturalmente estão sendo cobradas e pagarão juros diante do atraso do governo”, lamenta. Segundo ele, o fechamento da BR nesta quinta é uma forma de demonstrar a revolta e a indignação das vítimas da tragédia.
Corsino diz que por ter sido firmado o acordo diretamente no TJ-PI, as famílias acreditaram que não haveria atraso. “E assim fizeram compromisso para todo dia 30, já que o pagamento ocorria todo dia 25. Mas o Governo do Estado do Piauí é contumaz no atraso. Não paga. Desafia e traz prejuízo as vítimas”, observa. Ele lembra que o atraso gera desobediência e pode resultar em processo de crime de improbidade administrativa e bloqueio das contas do Estado, além de multa ao gestor da SASC e ao governador.

Fonte; Portal AZ / edição Plantão Parnaíba 24 horas

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